quarta-feira, dezembro 07, 2011

Trabalho modelo reduz casos de malária no Acre em 60%

O estado do Acre conseguiu conter o crescimento do número de casos de malária, depois de uma grande epidemia em 2006. E foi com medidas simples, que despertaram o interesse de autoridades de saúde de outros países.
Em 2006, o Acre enfrentou uma epidemia. Foram 93.863 casos da doença. Mas, nos últimos quatro anos, um trabalho de controle e combate à doença no estado reduziu em 60% os casos. O resultado despertou o interesse internacional.
Consultores da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) passaram três dias em municípios no oeste do Acre, onde existe a maior incidência da malária: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Eles verificaram de perto o trabalho de coleta de sangue, diagnóstico precoce e tratamento supervisionado, considerado modelo.
Outra iniciativa importante foi a distribuição de milhares de mosquiteiros impregnados com inseticidas que afastam o mosquito transmissor da doença.
A dona de casa Clícia Oliveira Gomes pegou malária quatro vezes. Depois que recebeu o mosquiteiro não ficou mais doente: “Faz dois anos que eu não pego, e melhorou bastante”, conta.
Agora, o trabalho desenvolvido no Acre pode ajudar a combater a malária em outras regiões do Brasil e do exterior: “Achamos que muitas coisas feitas no Acre, em Cruzeiro do Sul, podem ser modelo em outros lugares de incidência”, afirma a consultora da Opas, Mayira Solo. 

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