CONSIDERAÇÕES SOBRE A APROPRIAÇÃO DAS
NOÇÕES DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PELOS
ESTUDOS A RESPEITO DAS RELAÇÕES ENTRE
TRABALHO E EDUCAÇÃO
CELSO JOÃO FERRETTI*
RESUMO: Examina-se neste artigo como os estudos referentes às relações entre trabalho e educação têm se valido da noção de qualificação profissional para abordar a formação geral e específica oferecida aos jovens brasileiros, pautando-se por duas matrizes orientadoras: a técnica e a sociopolítica. Tal exame reporta-se inicialmente aos momentos de predominância do taylorismo-fordismo, transitando, na seqüência, para o período em que ganham proeminência a organização e a produção flexíveis. Conclui-se que tanto os que se orientam pela matriz técnica quanto os que se pautam pela sociopolítica tendem, num e noutro período, com raras exceções, a tomar por base a concepção “essencialista” de qualificação profissional. Sugere-se que as análises e os estudos sobre as relações entre trabalho e educação poderiam ser refinados com a utilização do conceito de qualificação profissional como relação social, inclusive no quediz respeito à formação dos professores do ensino público.
Palavras-chave:
Relações trabalho/educação. Concepção essencialista de qualificação profissional. Concepção relativista de qualificação profissional. Modelo de competências.
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