segunda-feira, março 12, 2012

Frágeis, mas nem tanto!

Val Sales Fotos: Regiclay Saady
Sem perder a ternura, as mulheres avançam cada vez mais no mercado de trabalho considerado antes como sendo estritamente masculino

As mulheres representam hoje no Brasil uma parcela significativa do mercado de trabalho. Sem a ambição de ser melhor que o homem, elas avançam cada vez mais no universo de funções que antes eram consideradas como sendo estritamente masculinas.
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As mulheres representam hoje no Brasil uma parcela significativa do mercado de trabalho. Sem a ambição de ser melhor que o homem, elas avançam cada vez mais no universo de funções que antes eram consideradas como sendo estritamente masculinas.
Numa demonstração de que sensibilidade não é sinônimo de fraqueza, a classe lida de forma natural com atividades que vão desde a chefia de grandes nações, à mecânica de máquinas pesadas, serrarias, direção de ônibus, árbitro de futebol e  outras profissões.
Para a maioria delas não se trata de queda de braço com o sexo oposto ou crescimento na oferta de empregos no país. A resposta é outra. A elevação da participação feminina no mercado de trabalho está relacionada à deterioração da renda e à neces
sidade de contribuir para a sobrevivência da família. Havendo no entanto, um fator que não pode passar despercebido nessa jornada de mudanças: os investimentos na formação e qualificação próprias.
Hoje as mulheres ocupam cargos importantes em empresas de todos os portes, ganham salários representativos, estão mais independentes e prezam pelo equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Em meio a isso surgem questionamentos do tipo: Como lidar com a situação de disputa que se cria, mesmo sem intenção? Como ganhar destaque sem sofrer discriminações, assédios ou desrespeito?
Enquanto vence as dificuldades na conquista de espaço no mercado de trabalho, sendo muitos desses obstáculos enfrentados dentro da própria casa, milhões de mulheres se dividem na administração do emprego, do casamento, da educação dos filhos e da organização do lar. O escritor americano Charles R. Swindoll, ressalta, no livro “Ester”, de sua Série Heróis da Fé”, o “poder da mulher” como sendo um impacto capaz de transformar todo um sistema de antigos valores.     
E ele observa: “O adesivo no pára-choque anuncia insolente: ‘O homem certo para o cargo é uma mulher’. Isto é às vezes verdade, admito, mas sinto certo ceticismo quanto à atitude depreciativa por trás das palavras. Há outras vezes em que a frase: ‘o poder da mulher’ é repetida em voz suave, com sentimento de dignidade e respeito”. O escritor coloca em foco as brincadeiras feitas em tom de descrédito, mas também ressalta o lado positivo dos que aprenderam a valorizar a atitude feminina potencializada por sua sensibilidade e perfeccionismo inerentes. 
Charles R. Swindoll segue: “É preciso admitir que algumas mulheres simplesmente têm um toque especial. Tais ‘pioneiras’ gostam de enfrentar um desafio – elas enxergam além dos obstáculos, recusando intimidar-se com as dificuldades”. A literatura enfoca o dia-a-dia das mulheres no mundo globalizado e concorda que os desafios aos quais elas se propõem transpor nada tem de fácil ou de romântico.
Para a maioria das entrevistadas, é preciso ter coragem para enfrentar uma jornada de trabalho fora de casa, aliada a responsabilidade pela educação e formação dos filhos, a administração de um casamento e a manutenção exigente do lar.

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